Dou por mim com frequência ao acompanhar as aulas das minhas filhas, a fazer comparação entre o meu tempo de liceu na década de setenta do século passado, e as EB e secundárias de hoje. A tendência é achar que nessa altura tudo era melhor, e que hoje a Escola pública está cheia de problemas, degradada... sendo por isso um problema gravíssimo da sociedade actual. Quando faço as comparações com objectividade, tenho de reconhecer que as coisas não são bem assim. Bons e maus professores sempre os houve, a indisciplina de hoje não é pior que a daqueles anos logo a seguir ao 25 de Abril, e o que vejo são livros escolares apelativos, muita fonte de informação e recursos, e vejo-os a fazer experiências que eu nunca fiz. Na figura os alunos vão observar de forma experimental, como se forma uma cratera após uma erupção vulcânica. Já no meu tempo haviam vulcões e nunca fizemos nada disto.

A nossa atleta com a sua habitual determinação fez mais uma excelente prova. Ei-la a exibir a medalha ganha na corrida inter-escolas do Concelho. Parabéns!

A chuva ocorreu tardiamente. Quase não chegava no Outono.

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Este cogumelo típico de Novembro em Recarei, só conseguiu ser fotografado em Dezembro. Nesta primavera será curioso verificar, como vão eclodir as novas folhagens, ou se o regresso da andorinha cumpre o ciclo habitual.

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Tanque com água para rega.

A água corre para aqui há 120 anos, a fazer fé na inscrição do portão da mina onde nasce.

Agora com o novo prédio de apartamentos mesmo por cima da mina, a qualidade desta água está ameaçada. A do pequeno regato que por lá passa também.

É assim que se entendo o desenvolvimento por estas bandas. O PDM permite fazer prédios enormes numa aldeia rural. Não existe tratamento de esgotos. Fossa séptica em terrenos que foram agrícolas foi a solução aprovada.

O bom senso diz-nos que está mal. Surpreendentemente tudo está legal. A lei e o planeta estão ainda em rotas distintas. Um dia estarão alinhados, provavelmente à força!

Quase 6 anos depois, ontem de manhã regressaram os trabalhos ao Lodeiro.

Foi necessário abrir o caminho por entre a vegetação com auxílio de motoroçadoira e de meios clássicos.

As mimosas apareceram em alguns nichos e com o seu oportunismo, em alguns casos, já estavam por cima das outras copas. Foram decepadas a um palmo do chão. Em Fevereiro serão eliminadas por um herbicida sistémico.

A restante floresta está bem. Copas densas, pouca luz de verão ao nível do solo, chão atapetado de folhas. Restam os eucaliptos. Estava no programa o seu corte, mas vai ficar adiado mais alguns anos. Por enquanto as árvores a abater são as que se queimaram no incêndio noutras cavadas.

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