Do mesmo Diário IV de Torga
18 de Fevereiro de 1948, Serra da Lousã:
O homem do passado via estes montes cobertos de carvalhos, e o do futuro há-de vê-los cobertos de pinheiros. Dantes, a natureza na sua espontaneidade; amanhã, a natureza disciplinada e utilizada.... Serras nuas, esqueléticas e ossudas, mas de uma beleza que nem o passado viu, nem o futuro há-de adivinhar.
Que diria Torga nos dias de hoje, com os carvalhos a ficarem quase residuais, os pinhais a serem trocados por eucaliptos, ou em muitos casos pela desertificação arbórea!
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