A actividade desportiva patrocinada pela Escola tem de se multiplicar. Só assim poderá combater o sedentarismo precoce imposto pelas nosso novo mundo de tecnologias.
Passam demasiado tempo em salas de aula, e nas horas vagas preferem estar em frente da televisão, da consola de jogos ou na internet.

Ouvi hoje na rádio publicidade a uma marca de carburantes em que agora por cada litro de combustível vendido dá 1 cêntimo à Madeira.
A pouca vergonha no máximo e falta de ética no mínimo!
Fazer marketing e tirar dividendos com a desgraça alheia mostra onde as administrações actuais das grandes corporações podem chegar.
Dar à Fariseu, na Bíblia, anunciando o acto aos quatro ventos, ou pior ainda tentando aumentar as vendas, à custa de uma pretensa boa acção.

Do mesmo Diário IV de Torga

18 de Fevereiro de 1948, Serra da Lousã:

O homem do passado via estes montes cobertos de carvalhos, e o do futuro há-de vê-los cobertos de pinheiros. Dantes, a natureza na sua espontaneidade; amanhã, a natureza disciplinada e utilizada.... Serras nuas, esqueléticas e ossudas, mas de uma beleza que nem o passado viu, nem o futuro há-de adivinhar.

Que diria Torga nos dias de hoje, com os carvalhos a ficarem quase residuais, os pinhais a serem trocados por eucaliptos, ou em muitos casos pela desertificação arbórea!

Teixo na mata de Albergaria no Gerês. Fotografei esta árvore de porte magnífico no Natal passado. Hoje ao ler Miguel Torga lembrei-me disso.

Transcrevo do Diário IV publicado em 1949:

Coimbra 15-11-47
... andei há tempos várias léguas para ver um teixo, que é uma árvore que os botânicos dizem que vai acabar.

Rio Homem este Inverno.
Por todo o planeta urge conciliar pessoas e natureza. Se não conseguirmos este equilíbrio no Parque Natural Peneda Gerês, como poderemos aspirar a acordos mundiais vinculativos e efectivos em cimeiras como a do Clima em Copenhaga?

Moínho no Sousa - Recarei

Resistindo à intempérie, ao abandono, ao tempo...

Salto no futuro - sítio de algum interesse geológico somado a curiosidade de Engenharia de Construção Civil.

Na minha percepção foi sempre a perder.

O Salto nos dias de hoje, pleno de infestantes, resultado sobretudo do abandono após os incêndios sucessivos. O mais marcante terá sido o de Agosto de 1996 e em que nem a população ribeirinha de árvores e arbustos autóctones foram poupados.

O Salto há 60 anos em dia de Romaria.